quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pais podem prejudicar o aprendizado da fala das crianças


Algumas atitudes dos pais podem atrasar o processo de desenvolvimento da fala das crianças. 

Claro que não é intencional por parte dos adultos, já que as primeiras palavrinhas são mais do que esperadas. Na maioria das vezes, os pais estão apenas tentando ajudar a criança.
Criança com megafone
Um dos erros mais comum é corrigir a criança quando esta fala uma palavra incorreta ou repetir a palavra errada porque ficou “engraçadinho”.
Se os pais corrigem sempre a palavra errada, a criança pode ficar envergonhada e até irritada por ser constantemente corrigida e não querer falar mais. Já repetindo a palavra errada e achando graça os pais estarão incentivando a criança a continuar a falar errado. O ideal é repetir a palavra corretamente sem corrigir. Se a criança diz “Olha o tatorro”, os pais devem responder enfatizando a palavra correta “Cadê o cachorro? O que o cachorro está fazendo? Que bonito o cachorro!”. Indiretamente ele está ensinando a criança sem ser rígido ou até mesmo grosso.
Trocar o nome de um objeto por um mais fácil achando que ajudará a criança é errado também. Chamar a chupeta de “peta” ou a mamadeira de “Tetê” faz com que a criança tenha que aprender duas palavras para um mesmo objeto, podendo prejudicar e atrasar o desenvolvimento da linguagem.
Dizer “Té o seu bunetu?” em vez de “Quer o seu boneco?”. Isso pode atrasar o desenvolvimento de alguns sons e os pais também estarão incentivando a fala errada.
Diminutivos não são bem vindos para os pequenos que estão começando a falar. Dizendo carrinho para carro ou gatinho para gato os pais estão aumentando a palavra,, dificultando o entendimento e a produção da fala.
Estimule o pequeno a dizer o que ele quer - Um dos artifícios que as crianças usam quando estão começando a desenvolver a fala é o gesto. Aponta para a água quando quer água, para o brinquedo quando quer brincar ou mesmo para a cama quando quer dormir. Se os pais simplesmente executam o desejo da criança não estão criando nela a necessidade de falar. Falar é difícil para quem está começando e, se apontando tem o que quer, porque a criança vai querer falar? Os pais devem falar o que a criança quer antes de realizar o desejo e se a criança já produz alguns sons deixe que tente falar, mesmo que não saia o som correto, depois repita a palavra corretamente e faça o que a criança quer.
Uma das dicas mais importantes é conversar com a criança na sua altura, olho no olho. Abaixe-se e fale com os pequenos assim eles poderão ter um modelo visual, verão os movimentos dos lábios e língua, além do modelo auditivo. Até os três anos a criança pode falar alguns sonzinhos errados, mas todos devem entendê-la. Já aos cinco, a articulação da fala deve estar completa usando muito bem a linguagem.
Qualquer dúvida procure um fonoaudiólogo para uma avaliação da fala e linguagem da criança.

Bruno Rodrigues

Bazar Coisas de Mãe

"Você já conhece o Bazar Coisas de Mãe? É uma iniciativa que agrega mulheres profissionais que direcionaram as carreiras após o nascimento dos filhos. Elas trabalham na companhia deles e optaram por isso para que pudessem cuidar das crianças e não se separar delas em idade tão precoce.  São mulheres conectadas pelos princípios do respeito ao parto e nascimento e da maternidade consciente. Elas defendem a importância do parto natural, da amamentação exclusiva até os 6 meses e prolongada - como orienta a Organização Mundial de Saúde - e um modo de maternar amoroso, conectado, intuitivo, ativo e consciente. Conheça essa iniciativa visitando o blog do Bazar: www.bazarcoisasdemae.blogspot.com"

domingo, 21 de agosto de 2011

A vida é cheia de surpresas

O meu sonho sempre foi poder tornar-me mãe, porém não esperava que fosse tão rápido.
Após 2 anos de casada, em dezembro de 2009, descobri que estava grávida, então já começamos a preparar tudo na torcida que fosse menina.
Tinha acabado de fazer vestibular para pedagogia na Universidade Federal de Santa Catarina e queria dedicar-me aos estudos.
Comemoramos muito no Réveillon essa grande bênção que chegaria em 2010.
Em Janeiro saiu o resultado do vestibular, meu nome estava lá. Fiquei radiante, mesmo sem acreditar que aquilo realmente havia acontecido comigo, pois não havia estudado nada e tinha feito a prova apenas para testar meus conhecimentos.
Começaram as aulas em fevereiro, apesar dos enjoos, estava super feliz com tudo.
No mês seguinte já com 4 meses de gestação, durante o almoço no trabalho, senti algumas cólicas. Achei que fosse normal, então ao final do expediente fui para a faculdade.
Já em casa quando preparava-me para o banho, estava com um pouco de sangue na calcinha. Entrei em prantos e fomos imediatamente para a maternidade, onde foi diagnosticado "Ovo Cego", meu bebê não havia desenvolvido e era necessário realizar uma curetagem.
Não queria aceitar o que estava acontecendo comigo, toda a família ficou arrasada.
Fiz todos os procedimentos, porém entrei em depressão e não consegui levar a faculdade. Muitos me criticaram, pois estava tirando a oportunidade de outro que quisesse estudar, na verdade ninguém sabia o que estava sentindo naquele momento. 
Foram dias de muitas dificuldades. Pensei que não pudesse ter filhos. Se encontrávamos um bebê na rua, entravamos em desespero.
Aproximadamente 6 meses depois de interromper minha gestação, engravidei novamente. Mas uma vez, grande alegria, porém um certo medo nos perseguia. O receio que tudo se repetisse era enorme. 
Graças a Deus não foi o que aconteceu, realizei dois sonhos de uma vez só. Sou mãe e de uma linda menina. 
Depois de tudo que passei, realmente acredito: "Deus escreve certo por linhas tortas"





Por maior que seja a tempestade, lembre-se: Vai passar.